sábado, 10 de março de 2012

Não sei bem porque meu coração voltou para o vale...

 ...acho que por ter lido no texto do João ( ver Ecos do Tsunami da Dilma... no Consciência e Cidadania ) algo sobre o inchaço do Estado sob a batuta do PT  . É a partir do nosso quotidiano que surge uma nova humanidade ... mas cultivando parasitas não chegaremos a lugar que sirva .Lembrei me ao ler o João que fui um dia até a cidade vizinha ao vale para consertar minha Caravan usada na oficina do Joel .Ficava logo na entrada da cidadezinha quase no fim de uma estrada de chão batido . Quando chovia era aquele lamaçal ...mas funcionava,e era barateira . Fiquei com a Caravan muitos anos pois sendo espaçosa permitia viajar com toda a família de 5 filhos ...éramos 7 sendo 3 na frente e 4 no banco de traz ,,,. a bagagem ia na espaçosa mala . Pois é ...nesse dia cheguei e fui atendido rapidamente pois a oficina estava sem serviço .Quando isso acontecia cada qual ia pro seu canto ...surgia um fregues davam um sinal e a galera aparecia de todos os lados . Quando o serviço já ia adiantado apareceu um almofadinha reclamando atenção . O Joel o conhecia bem e brincou ...você não devia estar trabalhando a essa hora do dia ! Resposta : eu sou lotado na prefeitura em tempo integral ...mas ....tem tanta gente trabalhando no mesmo serviço que não dá ...só tem uma mesa e a sala é pequena ...assim cada um trabalha apenas 2 horas por semana ,,,tá ? Não ...não tá mesmo...assim danou se : como se queixar de tsunami financeiro com esse tipo de administração pública ! O pior é que falando isso descaradamente provocou risadas e simpatia ...tá vendo já é cultura em alguns lugares . A Caravan ficou pronta e me mandei dali ...bem rápido pra não pegar o geito ! Tinha que criar 5 filhos que hoje são bons cidadãos . Que saudade daqueles tempos e da minha Caravan ...hoje em dia não se faz carros como esse ! A cidade era feudo do PMDB ... agora o PT anda firme por lá ...piorou ! Agora são dois a comer a receita do Município .  Até mais .

segunda-feira, 5 de março de 2012

Desde tempos imemoriais ...

... o fenômeno acontece ...e continuará assim até o fim dos tempos . Aconteceu com a Sagrada Família para o bem da Humanidade inteira ....aconteceu conosco , com muitos,  e acontecerá com vocês casais Amigos e jovens  . É a partir do nosso quotidiano que surge uma nova humanidade . Assim que esse acontecimento seja encaminhado para esse fim ...é o que melhor podemos fazer . Publico a pedido do autor um bom artigo sobre o assunto tão antigo, e sempre atual :
Fala João Bosco Leal

Nossas perdas e aceitações
Normalmente resistimos em aceitar muitas coisas que nos acontecem, principalmente as perdas e independentemente do motivo que as provoca, nunca queremos nos distanciar daqueles que gostamos, amamos.
Isso é mais facilmente observado quando os filhos resolvem sair da casa dos pais para estudar, trabalhar ou para viver com outra pessoa. O sentimento mais comum que aflora nesses pais é a preocupação com tudo o que pode ocorrer no mundo "lá fora".
Sabíamos, desde o nascimento destes, que um dia teriam de viver a própria vida, sem a proteção do lar e tivemos todo o tempo para prepará-los, mas incrédulos, não aceitamos quando chega essa data. Onde e com quem vai morar, o que comerá e milhares de coisas nos preocupam nesse momento.
Sem percebermos estamos sendo extremamente egoístas, pois a partida de um filho, além de prevista, é um direito seu, de construir a própria vida, agora com os alicerces por ele fincados e arcando com as consequências de sua solidez.
A nossa responsabilidade era a de ensinar-lhe que a vida, assim como uma casa mal construída, sem as fundações necessárias, acabaria trincando ou até desabando, mas passado o período da instrução, nada mais podemos fazer além de observar como ele construirá a sua.
Passarão por muitas experiências desnecessárias, algumas sobre as quais já haviam sido informados, e como todo jovem, mesmo que depois se arrependam, queria realizá-las, achando que com eles o resultado poderia se outro.
As escolhas que agora realizará, assim como os resultados destas, serão de sua única responsabilidade e não poderemos mais interferir. Não seremos mais consultados e mesmo quando tentarmos dar alguma opinião, normalmente ela será recusada. Só nos restará, quando possível, acudir.
Foi o que ocorreu com nossos bisavós, avós, pais, conosco e agora com nossos filhos. Nada mudou, mas insistimos em não aceitar que os filhos, os amigos, as paixões e os amores não nos pertencem, mas são seres distintos, com desejos, ambições e necessidades próprias, que não necessariamente são as mesmas que as nossas.
Não queremos aceitar que, assim como os filhos que um dia resolvem partir, aqueles que de nós um dia se aproximaram também podem, por algum motivo, querer se afastar, ou por não sermos o que pensavam que fôssemos ou simplesmente por, com o tempo, terem mudado seu desejo.
É normal que nessas ocasiões fiquemos tristes, chateados, mas pensando bem, nas duas hipóteses possíveis - se não gostávamos mais da pessoa ou se ela não gostava mais de nós-, não há razão para continuarmos juntos, pois em nenhum dos casos seremos felizes.
Durante nossas vidas - por motivos e de formas diversas-, ocorrem muitas perdas, comerciais, profissionais, amorosas ou por morte e nada podemos ou devemos fazer além de aceitá-las, pois quando as perdas são aceitas como parte da vida, não há chance para o surgimento de sentimentos negativos.
Devemos aprender a amar sem pretender ter a posse do que nunca foi nosso, seja um filho, uma paixão ou um amor, aproveitando o que e enquanto temos, porque de nada adiantará lutar pelo que já se foi. O que para nós é perda, para o outro talvez seja um ganho, em sua busca de ser mais feliz, em novo lugar, com outra profissão ou pessoa e, se realmente a amamos, sua felicidade é o que importa.
Às vezes é necessário aceitar a falta da presença física dos que amamos, para que sejam felizes, mesmo que longe de nós.
João Bosco Leal    www.joaoboscoleal
*Jornalista, escritor, articulista político e produtor rural

Aproveitem os ensinamentos oriundos da experiência  e bom proveito ! Até mais .